Mesmo os nossos parques naturais, que supostamente teriam condições necessárias para as diferentes espécies animais realizarem as suas funções vitais, estão depauperados em termos de biodiversidade.

Não nos podemos dissociar do meio que nos envolve. Sabemos que qualquer acção por nós efectuada tem repercussões a nível global. As causas de determinados acontecimentos levam a efeitos por vezes desastrosos. O diálogo e a partilha de informação são os objectivos deste espaço.
No entanto, existem algumas espécies exóticas que não possuem um carácter invasivo que as espécies acima citadas, como por exemplo as tílias (Tilia ssp.), nas plantas, ou o camaleão (Chamaeleo chamaeleon), no caso dos animais. Estas espécies estão adaptadas ao novo ambiente mas poderão ser consideradas como um incremento à biodiversidade nacional, não havendo quaisquer dados que sejam espécies que coloquem em risco as autóctones.
Como devemos então encarar esta dicotomia em relação às espécies exóticas? Suponho que o melhor a fazer é prevenir, ou seja, aplicar o princípio da precaução. Embora existam (poucas) espécies que se adaptaram sem causar qualquer tipo de impacto, é necessário que se evite introduções de espécies exóticas. Por todo o globo podemos constatar que uma acção que se julga benéfica ou interessante pode tornar-se catastrófica.
Temos pois de olhar para as nossas acções actuais e questionarmo-nos do seguinte: queremos ser espécies nefastas ou benignas?